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Dinamarca planeja converter 10% de terras agrícolas em florestas
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A Dinamarca quer converter 10% das suas terras agrícolas em florestas nos próximos 20 anos. Governo diz que essa é a maior iniciativa do país em mais de 100 anos para resgatar áreas verdes.
Fernanda Melo Larsen, correspondente da RFI em Copenhague
O governo da Dinamarca e os partidos da base governista – Social-Democrata, Partido Liberal e Partido Moderado – anunciaram o plano nesta segunda-feira (18), que inclui a queda do uso de fertilizantes no país Nórdico.
A Dinamarca tem um território equivalente ao estado do Rio de Janeiro e atualmente tem apenas 14,6% do seu território coberto por florestas. As áreas de preservação dinamarquesas cresceriam em mais 250.000 hectares e outros 140.000 hectares, que atualmente são cultivados em solos baixos, devem ser convertidos à natureza. O governo chamou o acordo de a maior mudança no cenário dinamarquês em mais de 100 anos.
"A natureza dinamarquesa mudará de uma forma que não víamos desde que os pântanos foram drenados, em 1864", disse o ministro Jeppe Bruus, do Ministério Verde Tripartite da Dinamarca, que foi criado para implementar um acordo firmado em junho entre agricultores, a indústria, os sindicatos e grupos ambientais sobre a transição ecológica no país.
Projeto custará R$ 35 bilhões
Segundo o projeto, 43 bilhões de coroas dinamarquesas, cerca de R$ 35 bilhões, serão destinados à aquisição de terras de agricultores nas próximas duas décadas, disse o gabinete da primeira-ministra, Mette Frederiksen. O acordo deve passar por uma votação simples no Parlamento, mas é considerado apenas uma formalidade.
Além disso, em junho, o país escandinavo havia anunciado que, como parte de seu plano de combate às mudanças climáticas, vai começar a tributar os pecuaristas pelos gases de efeito estufa emitidos pelos animais de fazendas em território dinamarquês. Eles de terão um imposto de 300 coroas, aproximadamente R$ 245, por tonelada de emissões CO2 e equivalentes, a partir de 2030.
Leia tambémCopenhague vai recompensar turistas ecologicamente corretos com atrações e comida de graça
Recuperar a vida marinha
A vida marinha também é uma importante área de atuação. No acordo tripartite verde, foram reservados 80 milhões de coroas dinamarquesas (R$ 65 milhões), para a restauração da natureza marinha, especialmente nos parques nacionais e no estreito de Øresund, que liga o país a vizinha Suécia.
“Precisamos que os nossos vizinhos, a Suécia e a Alemanha assumam uma parte maior de responsabilidade pela recuperação da vida marinha em nossos mares”, disse o ministro Jeppe Bruus, à imprensa dinamarquesa.
1402 episodios
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A Dinamarca quer converter 10% das suas terras agrícolas em florestas nos próximos 20 anos. Governo diz que essa é a maior iniciativa do país em mais de 100 anos para resgatar áreas verdes.
Fernanda Melo Larsen, correspondente da RFI em Copenhague
O governo da Dinamarca e os partidos da base governista – Social-Democrata, Partido Liberal e Partido Moderado – anunciaram o plano nesta segunda-feira (18), que inclui a queda do uso de fertilizantes no país Nórdico.
A Dinamarca tem um território equivalente ao estado do Rio de Janeiro e atualmente tem apenas 14,6% do seu território coberto por florestas. As áreas de preservação dinamarquesas cresceriam em mais 250.000 hectares e outros 140.000 hectares, que atualmente são cultivados em solos baixos, devem ser convertidos à natureza. O governo chamou o acordo de a maior mudança no cenário dinamarquês em mais de 100 anos.
"A natureza dinamarquesa mudará de uma forma que não víamos desde que os pântanos foram drenados, em 1864", disse o ministro Jeppe Bruus, do Ministério Verde Tripartite da Dinamarca, que foi criado para implementar um acordo firmado em junho entre agricultores, a indústria, os sindicatos e grupos ambientais sobre a transição ecológica no país.
Projeto custará R$ 35 bilhões
Segundo o projeto, 43 bilhões de coroas dinamarquesas, cerca de R$ 35 bilhões, serão destinados à aquisição de terras de agricultores nas próximas duas décadas, disse o gabinete da primeira-ministra, Mette Frederiksen. O acordo deve passar por uma votação simples no Parlamento, mas é considerado apenas uma formalidade.
Além disso, em junho, o país escandinavo havia anunciado que, como parte de seu plano de combate às mudanças climáticas, vai começar a tributar os pecuaristas pelos gases de efeito estufa emitidos pelos animais de fazendas em território dinamarquês. Eles de terão um imposto de 300 coroas, aproximadamente R$ 245, por tonelada de emissões CO2 e equivalentes, a partir de 2030.
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Recuperar a vida marinha
A vida marinha também é uma importante área de atuação. No acordo tripartite verde, foram reservados 80 milhões de coroas dinamarquesas (R$ 65 milhões), para a restauração da natureza marinha, especialmente nos parques nacionais e no estreito de Øresund, que liga o país a vizinha Suécia.
“Precisamos que os nossos vizinhos, a Suécia e a Alemanha assumam uma parte maior de responsabilidade pela recuperação da vida marinha em nossos mares”, disse o ministro Jeppe Bruus, à imprensa dinamarquesa.
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