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Francesa que organizou primeiros Jogos Olímpicos Femininos em 1922 ganha selo comemorativo

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Numa época em que os Jogos Olímpicos restrigiam a participação de atletas mulheres, uma francesa ousou criar uma versão feminina do evento. É o que conta a revista semanal Le Point. Já a L’Express repercute a imprensa internacional que fala sobre o mau-humor e reclamações dos franceses antes mesmo de Paris 2024 acontecer.

Vinte mil pessoas participaram, no dia 20 de agosto de 1922, da abertura dos primeiros Jogos Olímpicos femininos do mundo, na floresta de Vincennes, colada em Paris. Duas semanas antes, o comitê olímpico francês havia proibido o uso do termo “olímpico” ao evento organizado pela francesa Alice Milliat, cuja biografia, “Alice Milliat, a mulher olímpica”, escrita por Sophie Danger, é o tema da reportagem de Le Point.

A imprensa, também majoritariamente masculina na época, reclamou dessa “aculturação” escandalosa. Mas Alice Milliat não cedeu e hoje é lembrada como uma pioneira, com direito a figurar em 600 mil selos comemorativos de Paris 2024 a serem lançados nos próximos dias. Ela também recebeu uma estátua no estádio Charlety, em Paris, em 2021, diante de seu arquirrival, o barão de Coubertin.

Os Jogos Olímpicos Internacionais Femininos tiveram quatro edições, até que as mulheres fossem integradas às Olimpíadas tradicionais.

Francês resmungão

L’Express repercute a imprensa internacional que fala sobre o pessimismo dos franceses a respeito de Paris 2024. Os jornais estrangeiros ironizam os “comentários catastróficos dos internautas franceses”, já prevendo o fiasco total do evento na capital.

O Financial Times fala em ‘’reações típicas do francês resmungão e da ironia fatalista que já faz parte da normalidade do país”. El Mundo retoma as preocupações principais da França a cem dias dos Jogos: a segurança, a capacidade para acolher tanta gente sem caos e a qualidade da água do rio Sena.

Sobre a abertura, L’Express cita o italiano La Repubblica: “A cerimônia, já considerada como arriscada, frutos das manias de grandeza recorrentes [da França], parece cada vez mais irreal”. O único a fazer uma ressalva positiva é a conservadora Fox News, ao comparar os gastos com eventos anteriores e concluir que os Jogos de Paris custarão menos que o de Tóquio, Rio e Londres.

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Vinte mil pessoas participaram, no dia 20 de agosto de 1922, da abertura dos primeiros Jogos Olímpicos femininos do mundo, na floresta de Vincennes, colada em Paris. Duas semanas antes, o comitê olímpico francês havia proibido o uso do termo “olímpico” ao evento organizado pela francesa Alice Milliat, cuja biografia, “Alice Milliat, a mulher olímpica”, escrita por Sophie Danger, é o tema da reportagem de Le Point.

A imprensa, também majoritariamente masculina na época, reclamou dessa “aculturação” escandalosa. Mas Alice Milliat não cedeu e hoje é lembrada como uma pioneira, com direito a figurar em 600 mil selos comemorativos de Paris 2024 a serem lançados nos próximos dias. Ela também recebeu uma estátua no estádio Charlety, em Paris, em 2021, diante de seu arquirrival, o barão de Coubertin.

Os Jogos Olímpicos Internacionais Femininos tiveram quatro edições, até que as mulheres fossem integradas às Olimpíadas tradicionais.

Francês resmungão

L’Express repercute a imprensa internacional que fala sobre o pessimismo dos franceses a respeito de Paris 2024. Os jornais estrangeiros ironizam os “comentários catastróficos dos internautas franceses”, já prevendo o fiasco total do evento na capital.

O Financial Times fala em ‘’reações típicas do francês resmungão e da ironia fatalista que já faz parte da normalidade do país”. El Mundo retoma as preocupações principais da França a cem dias dos Jogos: a segurança, a capacidade para acolher tanta gente sem caos e a qualidade da água do rio Sena.

Sobre a abertura, L’Express cita o italiano La Repubblica: “A cerimônia, já considerada como arriscada, frutos das manias de grandeza recorrentes [da França], parece cada vez mais irreal”. O único a fazer uma ressalva positiva é a conservadora Fox News, ao comparar os gastos com eventos anteriores e concluir que os Jogos de Paris custarão menos que o de Tóquio, Rio e Londres.

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