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Staples com 75.800€, IA nas agências e clientes artificiais – e175s01

 
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Neste episódio temos a Staples com 75.800€, IA nas agências e clientes artificiais.

Episódio de: 31 de Janeiro, 2024

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Grupo de Whatsapp: https://w.marketingporidiotas.pt

PEDRO GIRÃO

Pedro, mais uma vez bem-vindo, começamos por ti.
Breve contexto: A campanha publicitária da Ikea, fez referência à Operação Influencer e à descoberta de dinheiro no gabinete do chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, gerou um grande buzz e discussões. Apesar da Ikea afirmar que não tinha intenções políticas, a campanha levantou questões sobre a utilização de temas sensíveis e políticos em publicidade. Alguns especialistas elogiaram a ousadia e criatividade da campanha, enquanto outros expressaram preocupações sobre o impacto potencialmente negativo na imagem pública e na democracia. O nosso convidado, o Pedro Girão, escreveu um artigo na Marketeer contextualizando a reação da Staples à campanha da IKEA, destacando o novo paradigma no marketing em Portugal.

Pergunta: Pedro, que novo paradigma é esse? Dá-nos um pouco da tua visão de como vês o futuro da estratégia no marketing digital?

MIGUEL

https://www.marketingdive.com/news/publicis-generative-ai-CoreAI-future-of-agency-work/705581/

Esta semana quero aproveitar que o Pedro está cá para falar um pouco sobre o papel da inteligência artificial nas agências de marketing, comunicação, branding, etc.

Trago a notícia da Publicis, uma agência de marketing e media à escala global, à qual eu já fui a uma entrevista de emprego há anos e não fiquei, mas hoje para vos mostrar que saí por cima nem venho falar mal.

A Publicis quer posicionar o seu negócio em torno de inteligência artificial generativa e como tal anunciou um mega investimento numa plataforma de inteligência artificial, desenvolvida inhouse, que vai revolucionar a forma como todas as pessoas da agência à escala global trabalham.

Vão fazer um investimento de 300 milhões de euros nos próximos 3 anos para criar esta mega plataforma chamada CoreAI que vai juntar os dados que a publicis já tem, de dezenas de milhares de campanhas, juntamente com o perfil de 2.3 biliões de consumidores, com a capacidade da inteligência artificial generativa em tornar as coisas mais simples e acessíveis.

Basicamente o CoreAI vai ter 5 áreas de serviços:

  • Insights
  • Media
  • Criatividade e Produção
  • Software
  • Operações

No anúncio a Publicis posiciona esta plataforma como uma reinvenção, querendo tornar a Publicis como a primeira AI-Powered Inteligent System”.

A ideia por trás disto é conectar e tornar acessível todos os dados, conhecimento e insights reunidos por todos os colaboradores da empresa do mundo…numa única entidade.

Cada individuo dentro do grupo vai conseguir aceder a toda a expertise da empresa em qualquer lugar do mundo.

Pelo que percebi basicamente vai conseguir ter insights de campanhas, peças criativas, etc, e vai conseguir pedir ao sistema para produzir conteúdos, criatividades, etc, com base em toda a experiencia de todos os clientes publicis no mundo inteiro.

Na apresentação da ferramenta eles dão um exemplo:

Imaginem um cliente que é um produtor de automóveis que tem de vender 40.000 SUV’s num curto espaço de tempo.

Um empregado da Publicis utiliza a função de insights do CoreAI para digerir o briefing do cliente e extrapolar dados relevantes para melhorar a eficiência e perceber como atingir esse objectivo analisando dados à escala global.

Em vez de ser necessário equipas de data scientists a analisar dados o sistema entrega os dados em segundos ao responsável pela estratégia.

Um Media Planner (já foi a minha profissão) utiliza o chat da plataforma para perceber quanto investimento é necessário em media para vender os 40.000 SUVs enquanto também recebe insights de tendências de mercado directamente dos stands.

As ferramentas criativas da plataforma podem então produzir conteúdos e ativos digitais para diferentes plataformas como instagram, tiktok, Youtube, etc, para diferentes audiências, idiomas e segmentos de mercado.

Resumindo e concluindo…parece que basicamente é criar uma mega inteligência artificial capaz de participar ativamente em todos os processos de uma empresa de media e de criatividade.

A Publicis diz que esta mega plataforma não vai ser algo que seja implementado do dia para a noite…vai ser um processo ongoing.

Agora aqui para nós:

  • O que acham desta mega plataforma da Publicis?
  • Podemos dar-nos ao luxo nas agências de não utilizarmos inteligência artificial?

DIOGO

Eu venho falar de clientes, IA e pizzas. Na verdade esta foi uma apresentação de hoje no SuperWeek que despertou a minha atenção.

Então a palestra foi feita pelo Steen Rasmussen que veio falar do conceito de utilizadores artificiais e como isso poderia nos ajudar. Já vou explicar um pouco sobre o que são clientes artificiais.

Mas , segundo o Steen, cada vez mais como marketers na Europa temos menos acesso a informação sobre os nossos clientes e mesmo a forma como poderemos usar essa informação, como por exemplo não ter o consentimento de comunicação está a afetar o nosso negócio.

A verdade é que com motores de IA, ou apps de encomenda ou pesquisa por voz o processo de compra está cada vez mais complexo de medir não só por não termos esses pontos de informação ou mesmo quando temos é difícil de fazer a intersecção entre eles.

E gostei especificamente de um exemplo que ele trouxe onde num gráfico de linhas, e eu sei que um gráfico no podcast não funciona muito bem mas tentem imaginar um gráfico de linhas onde temos uma linha com o número de pesquisas por pizzas no google a diminuir ao longos dos últimos 10 anos mas deposi temos uma linha das vendas de pizzas ao longo desse tempo a aumentar.

E a questão, claro, é onde foram essas pesquisas? O que aconteceu ao processo de compra?

E a verdade é que o processo de compra é cada vez mais fragmentado porque é possível encomendar na app, pela Siri ou online e isso teve um impacto nas pesquisas e forma como medimos esse processo. Ou seja, neste caso continuar a anunciar em Google Ads por exemplo não vai funcionar.

O que o Steen sugere, não é simplesmente tentar resolver o problema e tentar obter os dados dessas apps ou desses sistemas de voz mas sim ver como conseguimos dar a volta e trabalhar com menos informação e olhar para a IA para nos ajudar.

O que ele propõe é focarmo-nos no nosso cliente e através de um perfil dos nossos clientes e falando com eles, criar utilizadores artificiais. A ideia é criar as várias jornadas de clientes para preencher a falta de informação e mesmo até falar com os clientes artificiais de IA para perceber como poderão ajudar os restantes clientes.

E é isso, o que acham de clientes artificiais? Como pensam vocês que poderia ser um futuro para os marketers com clientes artificiais ou data points artificiais.

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.

O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.

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PEDRO GIRÃO

Pedro, mais uma vez bem-vindo, começamos por ti.
Breve contexto: A campanha publicitária da Ikea, fez referência à Operação Influencer e à descoberta de dinheiro no gabinete do chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, gerou um grande buzz e discussões. Apesar da Ikea afirmar que não tinha intenções políticas, a campanha levantou questões sobre a utilização de temas sensíveis e políticos em publicidade. Alguns especialistas elogiaram a ousadia e criatividade da campanha, enquanto outros expressaram preocupações sobre o impacto potencialmente negativo na imagem pública e na democracia. O nosso convidado, o Pedro Girão, escreveu um artigo na Marketeer contextualizando a reação da Staples à campanha da IKEA, destacando o novo paradigma no marketing em Portugal.

Pergunta: Pedro, que novo paradigma é esse? Dá-nos um pouco da tua visão de como vês o futuro da estratégia no marketing digital?

MIGUEL

https://www.marketingdive.com/news/publicis-generative-ai-CoreAI-future-of-agency-work/705581/

Esta semana quero aproveitar que o Pedro está cá para falar um pouco sobre o papel da inteligência artificial nas agências de marketing, comunicação, branding, etc.

Trago a notícia da Publicis, uma agência de marketing e media à escala global, à qual eu já fui a uma entrevista de emprego há anos e não fiquei, mas hoje para vos mostrar que saí por cima nem venho falar mal.

A Publicis quer posicionar o seu negócio em torno de inteligência artificial generativa e como tal anunciou um mega investimento numa plataforma de inteligência artificial, desenvolvida inhouse, que vai revolucionar a forma como todas as pessoas da agência à escala global trabalham.

Vão fazer um investimento de 300 milhões de euros nos próximos 3 anos para criar esta mega plataforma chamada CoreAI que vai juntar os dados que a publicis já tem, de dezenas de milhares de campanhas, juntamente com o perfil de 2.3 biliões de consumidores, com a capacidade da inteligência artificial generativa em tornar as coisas mais simples e acessíveis.

Basicamente o CoreAI vai ter 5 áreas de serviços:

  • Insights
  • Media
  • Criatividade e Produção
  • Software
  • Operações

No anúncio a Publicis posiciona esta plataforma como uma reinvenção, querendo tornar a Publicis como a primeira AI-Powered Inteligent System”.

A ideia por trás disto é conectar e tornar acessível todos os dados, conhecimento e insights reunidos por todos os colaboradores da empresa do mundo…numa única entidade.

Cada individuo dentro do grupo vai conseguir aceder a toda a expertise da empresa em qualquer lugar do mundo.

Pelo que percebi basicamente vai conseguir ter insights de campanhas, peças criativas, etc, e vai conseguir pedir ao sistema para produzir conteúdos, criatividades, etc, com base em toda a experiencia de todos os clientes publicis no mundo inteiro.

Na apresentação da ferramenta eles dão um exemplo:

Imaginem um cliente que é um produtor de automóveis que tem de vender 40.000 SUV’s num curto espaço de tempo.

Um empregado da Publicis utiliza a função de insights do CoreAI para digerir o briefing do cliente e extrapolar dados relevantes para melhorar a eficiência e perceber como atingir esse objectivo analisando dados à escala global.

Em vez de ser necessário equipas de data scientists a analisar dados o sistema entrega os dados em segundos ao responsável pela estratégia.

Um Media Planner (já foi a minha profissão) utiliza o chat da plataforma para perceber quanto investimento é necessário em media para vender os 40.000 SUVs enquanto também recebe insights de tendências de mercado directamente dos stands.

As ferramentas criativas da plataforma podem então produzir conteúdos e ativos digitais para diferentes plataformas como instagram, tiktok, Youtube, etc, para diferentes audiências, idiomas e segmentos de mercado.

Resumindo e concluindo…parece que basicamente é criar uma mega inteligência artificial capaz de participar ativamente em todos os processos de uma empresa de media e de criatividade.

A Publicis diz que esta mega plataforma não vai ser algo que seja implementado do dia para a noite…vai ser um processo ongoing.

Agora aqui para nós:

  • O que acham desta mega plataforma da Publicis?
  • Podemos dar-nos ao luxo nas agências de não utilizarmos inteligência artificial?

DIOGO

Eu venho falar de clientes, IA e pizzas. Na verdade esta foi uma apresentação de hoje no SuperWeek que despertou a minha atenção.

Então a palestra foi feita pelo Steen Rasmussen que veio falar do conceito de utilizadores artificiais e como isso poderia nos ajudar. Já vou explicar um pouco sobre o que são clientes artificiais.

Mas , segundo o Steen, cada vez mais como marketers na Europa temos menos acesso a informação sobre os nossos clientes e mesmo a forma como poderemos usar essa informação, como por exemplo não ter o consentimento de comunicação está a afetar o nosso negócio.

A verdade é que com motores de IA, ou apps de encomenda ou pesquisa por voz o processo de compra está cada vez mais complexo de medir não só por não termos esses pontos de informação ou mesmo quando temos é difícil de fazer a intersecção entre eles.

E gostei especificamente de um exemplo que ele trouxe onde num gráfico de linhas, e eu sei que um gráfico no podcast não funciona muito bem mas tentem imaginar um gráfico de linhas onde temos uma linha com o número de pesquisas por pizzas no google a diminuir ao longos dos últimos 10 anos mas deposi temos uma linha das vendas de pizzas ao longo desse tempo a aumentar.

E a questão, claro, é onde foram essas pesquisas? O que aconteceu ao processo de compra?

E a verdade é que o processo de compra é cada vez mais fragmentado porque é possível encomendar na app, pela Siri ou online e isso teve um impacto nas pesquisas e forma como medimos esse processo. Ou seja, neste caso continuar a anunciar em Google Ads por exemplo não vai funcionar.

O que o Steen sugere, não é simplesmente tentar resolver o problema e tentar obter os dados dessas apps ou desses sistemas de voz mas sim ver como conseguimos dar a volta e trabalhar com menos informação e olhar para a IA para nos ajudar.

O que ele propõe é focarmo-nos no nosso cliente e através de um perfil dos nossos clientes e falando com eles, criar utilizadores artificiais. A ideia é criar as várias jornadas de clientes para preencher a falta de informação e mesmo até falar com os clientes artificiais de IA para perceber como poderão ajudar os restantes clientes.

E é isso, o que acham de clientes artificiais? Como pensam vocês que poderia ser um futuro para os marketers com clientes artificiais ou data points artificiais.

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.

O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.

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