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Ato público pode salvar Bolsonaro ou complicá-lo de vez?

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Em um vídeo distribuído nas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro convocou um ato para o próximo dia 25 na Avenida Paulista, com o argumento de que quer usar a ocasião para se defender, em meio às investigações da Polícia Federal. O assessor e advogado do ex-presidente, Fabio Wajngarten, confirmou a realização do evento.

Bolsonaro foi um dos alvos da operação Tempus Veritatis na última semana e precisou entregar seu passaporte às autoridades. A PF apura a participação do ex-presidente em uma articulação para dar um golpe de Estado, impedindo as eleições de 2022 ou a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No vídeo, Bolsonaro argumenta que o ato será “pacífico” e pede que seus apoiadores evitem levar faixas “contra quem quer que seja”. Em atos anteriores convocados pelo ex-presidente, tornou-se comum o surgimento de faixas pedindo intervenção federal e atacando ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A atitude de Jair Bolsonaro lembra a de um outro presidente na história recente da redemocratização do País. Em 13 de agosto de 1992, Fernando Collor de Mello convocou seus apoiadores a sair de verde e amarelo para mostrar a insatisfação com o seu processo de impeachment.

No entanto, o que aconteceu foi justamente o contrário, um movimento de jovens que ficou conhecido como “caras pintadas”, invadiu as ruas das principais cidades do País, e aumentaram o coro pela destituição de Collor.

Afinal e recorrendo à mesma provocação colocada pelo colunista Carlos Pereira aqui no Estadão, o ato público convocado por Bolsonaro para o dia 25 na Paulista é demonstração de força ou fraqueza? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político do instituto de pesquisa e consultoria Brasilis, Alberto Carlos Almeida.

O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.

Apresentação: Emanuel Bomfim

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

See omnystudio.com/listener for privacy information.

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Bolsonaro foi um dos alvos da operação Tempus Veritatis na última semana e precisou entregar seu passaporte às autoridades. A PF apura a participação do ex-presidente em uma articulação para dar um golpe de Estado, impedindo as eleições de 2022 ou a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No vídeo, Bolsonaro argumenta que o ato será “pacífico” e pede que seus apoiadores evitem levar faixas “contra quem quer que seja”. Em atos anteriores convocados pelo ex-presidente, tornou-se comum o surgimento de faixas pedindo intervenção federal e atacando ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A atitude de Jair Bolsonaro lembra a de um outro presidente na história recente da redemocratização do País. Em 13 de agosto de 1992, Fernando Collor de Mello convocou seus apoiadores a sair de verde e amarelo para mostrar a insatisfação com o seu processo de impeachment.

No entanto, o que aconteceu foi justamente o contrário, um movimento de jovens que ficou conhecido como “caras pintadas”, invadiu as ruas das principais cidades do País, e aumentaram o coro pela destituição de Collor.

Afinal e recorrendo à mesma provocação colocada pelo colunista Carlos Pereira aqui no Estadão, o ato público convocado por Bolsonaro para o dia 25 na Paulista é demonstração de força ou fraqueza? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político do instituto de pesquisa e consultoria Brasilis, Alberto Carlos Almeida.

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