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“Expectativas do Comitê Paralímpico brasileiro são as melhores”, diz vice-presidente sobre Paris 2024

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Os Jogos Paralímpicos começam em 28 de agosto, em Paris, e o Brasil participa com a maior delegação que já representou o país em um evento esportivo deste tipo no exterior. O vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e medalhista nas paralimpíadas de Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016, Yohansson Nascimento, está otimista e acredita que Paris 2024 será uma oportunidade de mostrar o esporte paralímpico para o mundo.

O Brasil conta com uma delegação de 279 atletas, com 254 esportistas com deficiência, 19 atletas-guia, três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo, que participarão em disputas de 20 das 22 modalidades do programa dos jogos.

"As expectativas do Comitê Paralímpico Brasileiro são as melhores possíveis”, diz Yohansson Nascimento. “Fizemos um ciclo excepcional com mais modalidades de atletismo e de natação fazendo bons resultados nos últimos campeonatos mundiais, seleção do voleibol sentado feminino sendo campeã mundial, a seleção de goalball também com um título mundial, então o nosso prognóstico é bastante positivo, principalmente em número de medalhas", afirma.

Nos jogos de Tóquio, o Brasil conquistou 72 medalhas, 22 delas de ouro, a melhor participação do país em paralimpíadas. Para bater este recorde em Paris, conta com atletas em modalidades de destaque, como Petrúcio Ferreira, ouro nos 100 metros no mundial de atletismo paralímpico de Paris de 2023, onde bateu o recorde mundial na classe T47.

Além dele, o Brasil tem Thalita Simplício, duplamente medalhista com ouro nos 400 metros e bronze nos 200 metros, na classe T11.

Nas piscinas, Carolina Santiago pode passar a ser a maior medalhista brasileira em Jogos Paralímpicos. A atleta obteve um excelente resultado nos últimos campeonatos mundiais em Portugal e em Manchester, na Inglaterra.

Outra promessa na natação é Vitinho, da classe S9. Com apenas 16 anos, o nadador participa de sua primeira Paralimpíada. Além deles, outros 37 atletas foram convocados na natação.

Em novembro do ano passado, o Brasil também quebrou recordes no Parapan de Lima com mais medalhas e mais ouros que qualquer edição anterior. Foram 343 pódios e 156 ouros, superando a melhor marca anterior, de 308 medalhas e 124 vitórias, em Lima 2019.

A mesatenista Bruna Alexandre, primeira atleta brasileira a participar de uma Olimpíada e de uma Paralimpíada, em Paris, disse à RFI que pretende tirar proveito da participação nos jogos olímpicos para conseguir o ouro.

“Vai ser difícil, as meninas vão vir com tudo também em cima de mim, mas acredito que essa experiência que estou tendo no Olímpico pode me ajudar. E eu vou tentar a medalha de ouro individual, depois eu vou jogar a dupla mista e dupla feminina, e eu tenho o objetivo de tentar o primeiro lugar também. Então eu tenho três categorias e o objetivo é o ouro", diz.

Paris como vitrine

A expectativa é grande também sobre a adaptação da cidade de Paris para receber as pessoas com deficiência. A questão da acessibilidade no metrô, antigo e pouco acessível, gera preocupações. Mas Yohansson Nascimento é otimista.

"Eu tenho certeza de que a cidade fez o possível para receber da melhor forma todos os atletas. Não somente em Paris, mas no mundo inteiro, a questão de acessibilidade vem sendo discutida cada vez mais”, diz.

“Porque quando falo em acessibilidade não estou falando apenas em uma pessoa que usa cadeira de rodas, mas de toda pessoa que tem uma dificuldade de locomoção", diz, lembrando que "isso é um legado para a própria cidade".

O vice-presidente do CPB, aposta em Paris como vitrine para o esporte paralímpico.

"A população vai entender um pouco mais o que é o esporte paralímpico, que são atletas de alto rendimento cuja característica é ter alguma deficiência. Então eu tenho certeza de que a população parisiense vai se apaixonar também pelas modalidades paralímpicas, vão conhecer modalidades que são exclusivas do movimento paralímpico”, acredita Nascimento.

“A cidade em si já é um espetáculo e estão recebendo todos esses atletas, as modalidades paralímpicas, os atletas conquistando medalhas, representando seus países. Vai ser maravilhoso ter sua junção", diz.

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Os Jogos Paralímpicos começam em 28 de agosto, em Paris, e o Brasil participa com a maior delegação que já representou o país em um evento esportivo deste tipo no exterior. O vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e medalhista nas paralimpíadas de Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016, Yohansson Nascimento, está otimista e acredita que Paris 2024 será uma oportunidade de mostrar o esporte paralímpico para o mundo.

O Brasil conta com uma delegação de 279 atletas, com 254 esportistas com deficiência, 19 atletas-guia, três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo, que participarão em disputas de 20 das 22 modalidades do programa dos jogos.

"As expectativas do Comitê Paralímpico Brasileiro são as melhores possíveis”, diz Yohansson Nascimento. “Fizemos um ciclo excepcional com mais modalidades de atletismo e de natação fazendo bons resultados nos últimos campeonatos mundiais, seleção do voleibol sentado feminino sendo campeã mundial, a seleção de goalball também com um título mundial, então o nosso prognóstico é bastante positivo, principalmente em número de medalhas", afirma.

Nos jogos de Tóquio, o Brasil conquistou 72 medalhas, 22 delas de ouro, a melhor participação do país em paralimpíadas. Para bater este recorde em Paris, conta com atletas em modalidades de destaque, como Petrúcio Ferreira, ouro nos 100 metros no mundial de atletismo paralímpico de Paris de 2023, onde bateu o recorde mundial na classe T47.

Além dele, o Brasil tem Thalita Simplício, duplamente medalhista com ouro nos 400 metros e bronze nos 200 metros, na classe T11.

Nas piscinas, Carolina Santiago pode passar a ser a maior medalhista brasileira em Jogos Paralímpicos. A atleta obteve um excelente resultado nos últimos campeonatos mundiais em Portugal e em Manchester, na Inglaterra.

Outra promessa na natação é Vitinho, da classe S9. Com apenas 16 anos, o nadador participa de sua primeira Paralimpíada. Além deles, outros 37 atletas foram convocados na natação.

Em novembro do ano passado, o Brasil também quebrou recordes no Parapan de Lima com mais medalhas e mais ouros que qualquer edição anterior. Foram 343 pódios e 156 ouros, superando a melhor marca anterior, de 308 medalhas e 124 vitórias, em Lima 2019.

A mesatenista Bruna Alexandre, primeira atleta brasileira a participar de uma Olimpíada e de uma Paralimpíada, em Paris, disse à RFI que pretende tirar proveito da participação nos jogos olímpicos para conseguir o ouro.

“Vai ser difícil, as meninas vão vir com tudo também em cima de mim, mas acredito que essa experiência que estou tendo no Olímpico pode me ajudar. E eu vou tentar a medalha de ouro individual, depois eu vou jogar a dupla mista e dupla feminina, e eu tenho o objetivo de tentar o primeiro lugar também. Então eu tenho três categorias e o objetivo é o ouro", diz.

Paris como vitrine

A expectativa é grande também sobre a adaptação da cidade de Paris para receber as pessoas com deficiência. A questão da acessibilidade no metrô, antigo e pouco acessível, gera preocupações. Mas Yohansson Nascimento é otimista.

"Eu tenho certeza de que a cidade fez o possível para receber da melhor forma todos os atletas. Não somente em Paris, mas no mundo inteiro, a questão de acessibilidade vem sendo discutida cada vez mais”, diz.

“Porque quando falo em acessibilidade não estou falando apenas em uma pessoa que usa cadeira de rodas, mas de toda pessoa que tem uma dificuldade de locomoção", diz, lembrando que "isso é um legado para a própria cidade".

O vice-presidente do CPB, aposta em Paris como vitrine para o esporte paralímpico.

"A população vai entender um pouco mais o que é o esporte paralímpico, que são atletas de alto rendimento cuja característica é ter alguma deficiência. Então eu tenho certeza de que a população parisiense vai se apaixonar também pelas modalidades paralímpicas, vão conhecer modalidades que são exclusivas do movimento paralímpico”, acredita Nascimento.

“A cidade em si já é um espetáculo e estão recebendo todos esses atletas, as modalidades paralímpicas, os atletas conquistando medalhas, representando seus países. Vai ser maravilhoso ter sua junção", diz.

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