Artwork

Contenido proporcionado por France Médias Monde and RFI Português. Todo el contenido del podcast, incluidos episodios, gráficos y descripciones de podcast, lo carga y proporciona directamente France Médias Monde and RFI Português o su socio de plataforma de podcast. Si cree que alguien está utilizando su trabajo protegido por derechos de autor sin su permiso, puede seguir el proceso descrito aquí https://es.player.fm/legal.
Player FM : aplicación de podcast
¡Desconecta con la aplicación Player FM !

TACV quer expandir ligações aéreas e reforçar mobilidade inter-ilhas

8:33
 
Compartir
 

Manage episode 455323597 series 1155851
Contenido proporcionado por France Médias Monde and RFI Português. Todo el contenido del podcast, incluidos episodios, gráficos y descripciones de podcast, lo carga y proporciona directamente France Médias Monde and RFI Português o su socio de plataforma de podcast. Si cree que alguien está utilizando su trabajo protegido por derechos de autor sin su permiso, puede seguir el proceso descrito aquí https://es.player.fm/legal.

A Transportadora Aérea de Cabo Verde (TACV) quer aumentar a frequência de voos entre Cabo Verde e Paris, com a possibilidade de um segundo voo semanal. O Presidente do Conselho de Administração, Pedro Barros, destaca a competitividade com companhias de baixos custos, oferecendo mais serviços; como o transporte de bagagens e ligações inter-ilhas, em colaboração com uma nova companhia aérea nacional.

RFI: Como correu o encontro com parceiros e associações cabo-verdianas em Paris para reforçar o voo semanal para Paris?

Nós temos um voo para Paris, um voo semanal, e a nossa ideia é aumentar o número de voos, pelo menos para fazer mais dois ou três voos. Para que isso aconteça é preciso que haja passageiros e para haver passageiros é preciso que os nossos parceiros participem nisso, consigam angariar potenciais passageiros, angariar pessoas que querem ir a Cabo Verde, tanto turistas como membros da comunidade cabo-verdiana. E o que é que viemos cá fazer, viemos justamente falar com eles e fazer a promoção no sentido de aumentar a procura e para podermos ter um novo voo. No fundo, foi um evento que correu muito bem, reunimos com dezenas de parceiros, entre os quais operadores, associações e individuais, que não são propriamente empresas. Saímos de lá satisfeitos porque foi uma oportunidade para verificarmos e para prestar algumas informações e esclarecimentos que se mostraram necessários.

Esse aumento do número de voos vai realmente acontecer, vai ser possível? Que parceiros são esses e como é que até a TACV se posiciona relativamente à concorrência, sabendo que recentemente a companhia aérea low cost Easyjet começou a voar para a Ilha do Sal, por exemplo?

Efectivamente, a Easyjet começou voar para a ilha do Sal, a partir de Portugal, do Porto e de Lisboa. Nós temos uma vantagem, como sabe, o low cost tem restrições em termos de malas, coisa que nós não temos. Ou seja, podes levar malas, mas paga se mais e pagando mais, se calhar fica até mais caro do que um voo normal da TACV. E, além disso, nós fazemos a ligação com todas as ilhas, as duas ilhas da Brava e do de Santo Antão, que não tem aeroportos, mas o resto fazemos as ligações, coisa que a Easyjet não faz. Essa é a diferença. Além disso, também o facto de nós termos uma ter um voo que não é um que não seja low cost, isso permite é transportar malas. Como se sabe, os cabo-verdianos não andam sem mala é turistas, sim, mas os membros da diáspora da comunidade cabo-verdiana tem sempre encomendas, tem sempre alguma carga a levar que já não é possível com voos low cost.

A sua preocupação é a diáspora cabo-verdiana aqui em França?

Neste momento, em relação a Paris é a diáspora, também turistas, mas sobretudo a nossa diáspora, que precisa visitar os familiares, que precisa ir a Cabo Verde. Nós estamos convencidos de que, havendo algum empenhamento dos nossos parceiros, e por isso tivemos que a fazer esta promoção e esta sensibilização, conseguiremos nos próximos meses. Estamos a contar que se calhar já em Dezembro vamos ter um segundo voo.

Desde que assumiu a presidência da TACV, a companhia tentou adaptar-se e está a tentar adaptar-se a novas realidades de mercado e melhorar a sustentabilidade. Que desafios enfrenta hoje a companhia aérea de Cabo Verde?

Estamos com uma missão muito clara: estabilizar os voos internos ou inter-ilhas e melhorar a conectividade internacional. Essa vinda a França e essa visita agora a Paris tem a ver exactamente com essa tal melhoria da conectividade internacional. E a melhoria também significa aumentar o número de voos. E também foi a oportunidade para recebermos reclamações e percepções que as pessoas têm e esclarecer algumas outras questões que surgem com os voos, de modo que sejamos cada vez mais eficazes e possamos corresponder àquilo que os passageiros querem, aquilo que a comunidade cabo-verdiana, a comunidade que viaja.

Empresa enfrentou dificuldades financeiras, exigindo uma contínua adaptação e modernização. Embora o processo de privatização e modernização tenha sido bem-sucedido ou parcialmente bem-sucedido, os resultados e o impacto da gestão da TACV depende da implementação de estratégias a longo prazo. Quais são estas estratégias e de que forma é que está empenhado na modernização da TACV?

Como sabe, o negócio da aviação civil é um negócio de capital intensivo, portanto, é preciso sempre ter alguma capacidade financeira. E nós, como o nosso accionista maioritário, é o Estado. Daí o Estado não tem muito dinheiro, mas tem o dinheiro suficiente para fazer os investimentos necessários. A TACV está alinhada com aquilo que é o objectivo do governo ou que é a estratégia do governo: de transformar a ilha do Sal no hub internacional. Portanto, a nossa estratégia e o nosso objectivo no desenvolvimento das actividades estão alinhadas com essa estratégia do governo. O que tencionamos fazer no próximo ano é adquirir mais uma aeronave, pelo menos mais uma, com preocupações de sustentabilidade ambiental. Neste momento, já temos uma aeronave nesse sentido e a ideia de ter aeronaves e ter aparelhos que têm essa preocupação e os investimentos vão sendo feitos à medida que forem necessários, à medida que tenhamos necessidade de aumentar o número de voos, aumentar rotas.

Estamos a prever atingir algumas cidades da África Ocidental. Estamos a prever expandir também na Europa e temos um objectivo mais a médio prazo, que é de fazer voos para os Estados Unidos e para o Brasil. Temos a maior diáspora cabo-verdiana está nos Estados Unidos. Há quem diga que seja o dobro da população carcerária, mas seguramente ultrapassa os 750.000 cabo-verdianos de origem cabo-verdiana. Portanto, é uma comunidade demasiado expressiva para não ser levado em conta.

Uma das preocupações dos cabo-verdianos é precisamente a mobilidade inter-ilhas. Quais são as estratégias para tornar a TACV mais competitiva no mercado cabo-verdiano?

A mobilidade inter-ilhas é fundamental e até diria que é uma questão de soberania. Daí também a razão que levou o governo a criar uma companhia para se ocupar apenas da mobilidade dos cabo-verdianos entre as ilhas, uma nova companhia aérea que se vai ocupar do transporte doméstico. Enquanto esta nova companhia não estiver operacional, a TACV vai continuar a fazer esse serviço de transporte, mas logo que estiver operacional passaremos a operação para essa nova companhia. Enquanto isso não acontecer, vamos fazer uma coisa muito simples: aumentar a disponibilidade de lugares - significa contratar novas aeronaves - estamos a pensar reforçar já em dezembro, com mais uma unidade, passaremos a operar com quatro e pequenas aeronaves. Se não forem em Dezembro, em Janeiro, seguramente que teremos quatro aeronaves para fazer essa ligação, que em princípio, deverá satisfazer a procura de voos entre as ilhas. E à medida que surgirem necessidades, vamos aumentar a nossa capacidade de oferta.

Qual é a sua visão que tem para a empresa nos próximos anos e para o sector da aviação no país?

Cabo Verde, por ser dez ilhas e nove habitadas no meio do Atlântico, tem que ter ligação com o mundo e a ligação com o mundo só pode ser via aérea e até a TACV é a companhia nacional, a companhia de bandeira que faz essa ligação. Nos próximos anos, estou certo de que seguramente quer numa estratégia de privatização, quer sem a privatização, até a TACV vai estar sempre no centro da política do governo ou da política de qualquer governo que estiver no poder, no sentido do desenvolvimento do país. Não se pode desenvolver o país sem ter uma conectividade internacional. E essa conectividade pode ter várias nuances, mas passará sempre pela TACV, uma companhia que venha a substituir a TACV. E se a TACV tiver outra configuração que é a que tem actualmente e que tem atualmente, tem como esse grande objectivo como essa grande missão ligar Cabo Verde ao mundo.

Falava da possibilidade da TACV garantir um segundo voo semanal entre França e Cabo Verde. Para quando?

Para muito brevemente. O segundo voo para Paris poderá acontecer ainda no mês de Dezembro. Vai depender muito da procura que se registar. Tendo a procura, nós faremos isso. Creio que já nas próximas semanas, decidiremos exactamente quando é que fazemos isso.

  continue reading

126 episodios

Artwork
iconCompartir
 
Manage episode 455323597 series 1155851
Contenido proporcionado por France Médias Monde and RFI Português. Todo el contenido del podcast, incluidos episodios, gráficos y descripciones de podcast, lo carga y proporciona directamente France Médias Monde and RFI Português o su socio de plataforma de podcast. Si cree que alguien está utilizando su trabajo protegido por derechos de autor sin su permiso, puede seguir el proceso descrito aquí https://es.player.fm/legal.

A Transportadora Aérea de Cabo Verde (TACV) quer aumentar a frequência de voos entre Cabo Verde e Paris, com a possibilidade de um segundo voo semanal. O Presidente do Conselho de Administração, Pedro Barros, destaca a competitividade com companhias de baixos custos, oferecendo mais serviços; como o transporte de bagagens e ligações inter-ilhas, em colaboração com uma nova companhia aérea nacional.

RFI: Como correu o encontro com parceiros e associações cabo-verdianas em Paris para reforçar o voo semanal para Paris?

Nós temos um voo para Paris, um voo semanal, e a nossa ideia é aumentar o número de voos, pelo menos para fazer mais dois ou três voos. Para que isso aconteça é preciso que haja passageiros e para haver passageiros é preciso que os nossos parceiros participem nisso, consigam angariar potenciais passageiros, angariar pessoas que querem ir a Cabo Verde, tanto turistas como membros da comunidade cabo-verdiana. E o que é que viemos cá fazer, viemos justamente falar com eles e fazer a promoção no sentido de aumentar a procura e para podermos ter um novo voo. No fundo, foi um evento que correu muito bem, reunimos com dezenas de parceiros, entre os quais operadores, associações e individuais, que não são propriamente empresas. Saímos de lá satisfeitos porque foi uma oportunidade para verificarmos e para prestar algumas informações e esclarecimentos que se mostraram necessários.

Esse aumento do número de voos vai realmente acontecer, vai ser possível? Que parceiros são esses e como é que até a TACV se posiciona relativamente à concorrência, sabendo que recentemente a companhia aérea low cost Easyjet começou a voar para a Ilha do Sal, por exemplo?

Efectivamente, a Easyjet começou voar para a ilha do Sal, a partir de Portugal, do Porto e de Lisboa. Nós temos uma vantagem, como sabe, o low cost tem restrições em termos de malas, coisa que nós não temos. Ou seja, podes levar malas, mas paga se mais e pagando mais, se calhar fica até mais caro do que um voo normal da TACV. E, além disso, nós fazemos a ligação com todas as ilhas, as duas ilhas da Brava e do de Santo Antão, que não tem aeroportos, mas o resto fazemos as ligações, coisa que a Easyjet não faz. Essa é a diferença. Além disso, também o facto de nós termos uma ter um voo que não é um que não seja low cost, isso permite é transportar malas. Como se sabe, os cabo-verdianos não andam sem mala é turistas, sim, mas os membros da diáspora da comunidade cabo-verdiana tem sempre encomendas, tem sempre alguma carga a levar que já não é possível com voos low cost.

A sua preocupação é a diáspora cabo-verdiana aqui em França?

Neste momento, em relação a Paris é a diáspora, também turistas, mas sobretudo a nossa diáspora, que precisa visitar os familiares, que precisa ir a Cabo Verde. Nós estamos convencidos de que, havendo algum empenhamento dos nossos parceiros, e por isso tivemos que a fazer esta promoção e esta sensibilização, conseguiremos nos próximos meses. Estamos a contar que se calhar já em Dezembro vamos ter um segundo voo.

Desde que assumiu a presidência da TACV, a companhia tentou adaptar-se e está a tentar adaptar-se a novas realidades de mercado e melhorar a sustentabilidade. Que desafios enfrenta hoje a companhia aérea de Cabo Verde?

Estamos com uma missão muito clara: estabilizar os voos internos ou inter-ilhas e melhorar a conectividade internacional. Essa vinda a França e essa visita agora a Paris tem a ver exactamente com essa tal melhoria da conectividade internacional. E a melhoria também significa aumentar o número de voos. E também foi a oportunidade para recebermos reclamações e percepções que as pessoas têm e esclarecer algumas outras questões que surgem com os voos, de modo que sejamos cada vez mais eficazes e possamos corresponder àquilo que os passageiros querem, aquilo que a comunidade cabo-verdiana, a comunidade que viaja.

Empresa enfrentou dificuldades financeiras, exigindo uma contínua adaptação e modernização. Embora o processo de privatização e modernização tenha sido bem-sucedido ou parcialmente bem-sucedido, os resultados e o impacto da gestão da TACV depende da implementação de estratégias a longo prazo. Quais são estas estratégias e de que forma é que está empenhado na modernização da TACV?

Como sabe, o negócio da aviação civil é um negócio de capital intensivo, portanto, é preciso sempre ter alguma capacidade financeira. E nós, como o nosso accionista maioritário, é o Estado. Daí o Estado não tem muito dinheiro, mas tem o dinheiro suficiente para fazer os investimentos necessários. A TACV está alinhada com aquilo que é o objectivo do governo ou que é a estratégia do governo: de transformar a ilha do Sal no hub internacional. Portanto, a nossa estratégia e o nosso objectivo no desenvolvimento das actividades estão alinhadas com essa estratégia do governo. O que tencionamos fazer no próximo ano é adquirir mais uma aeronave, pelo menos mais uma, com preocupações de sustentabilidade ambiental. Neste momento, já temos uma aeronave nesse sentido e a ideia de ter aeronaves e ter aparelhos que têm essa preocupação e os investimentos vão sendo feitos à medida que forem necessários, à medida que tenhamos necessidade de aumentar o número de voos, aumentar rotas.

Estamos a prever atingir algumas cidades da África Ocidental. Estamos a prever expandir também na Europa e temos um objectivo mais a médio prazo, que é de fazer voos para os Estados Unidos e para o Brasil. Temos a maior diáspora cabo-verdiana está nos Estados Unidos. Há quem diga que seja o dobro da população carcerária, mas seguramente ultrapassa os 750.000 cabo-verdianos de origem cabo-verdiana. Portanto, é uma comunidade demasiado expressiva para não ser levado em conta.

Uma das preocupações dos cabo-verdianos é precisamente a mobilidade inter-ilhas. Quais são as estratégias para tornar a TACV mais competitiva no mercado cabo-verdiano?

A mobilidade inter-ilhas é fundamental e até diria que é uma questão de soberania. Daí também a razão que levou o governo a criar uma companhia para se ocupar apenas da mobilidade dos cabo-verdianos entre as ilhas, uma nova companhia aérea que se vai ocupar do transporte doméstico. Enquanto esta nova companhia não estiver operacional, a TACV vai continuar a fazer esse serviço de transporte, mas logo que estiver operacional passaremos a operação para essa nova companhia. Enquanto isso não acontecer, vamos fazer uma coisa muito simples: aumentar a disponibilidade de lugares - significa contratar novas aeronaves - estamos a pensar reforçar já em dezembro, com mais uma unidade, passaremos a operar com quatro e pequenas aeronaves. Se não forem em Dezembro, em Janeiro, seguramente que teremos quatro aeronaves para fazer essa ligação, que em princípio, deverá satisfazer a procura de voos entre as ilhas. E à medida que surgirem necessidades, vamos aumentar a nossa capacidade de oferta.

Qual é a sua visão que tem para a empresa nos próximos anos e para o sector da aviação no país?

Cabo Verde, por ser dez ilhas e nove habitadas no meio do Atlântico, tem que ter ligação com o mundo e a ligação com o mundo só pode ser via aérea e até a TACV é a companhia nacional, a companhia de bandeira que faz essa ligação. Nos próximos anos, estou certo de que seguramente quer numa estratégia de privatização, quer sem a privatização, até a TACV vai estar sempre no centro da política do governo ou da política de qualquer governo que estiver no poder, no sentido do desenvolvimento do país. Não se pode desenvolver o país sem ter uma conectividade internacional. E essa conectividade pode ter várias nuances, mas passará sempre pela TACV, uma companhia que venha a substituir a TACV. E se a TACV tiver outra configuração que é a que tem actualmente e que tem atualmente, tem como esse grande objectivo como essa grande missão ligar Cabo Verde ao mundo.

Falava da possibilidade da TACV garantir um segundo voo semanal entre França e Cabo Verde. Para quando?

Para muito brevemente. O segundo voo para Paris poderá acontecer ainda no mês de Dezembro. Vai depender muito da procura que se registar. Tendo a procura, nós faremos isso. Creio que já nas próximas semanas, decidiremos exactamente quando é que fazemos isso.

  continue reading

126 episodios

Todos los episodios

×
 
Loading …

Bienvenido a Player FM!

Player FM está escaneando la web en busca de podcasts de alta calidad para que los disfrutes en este momento. Es la mejor aplicación de podcast y funciona en Android, iPhone y la web. Regístrate para sincronizar suscripciones a través de dispositivos.

 

Guia de referencia rapida