Fim das atividades da Ford no Brasil é sinal amarelo, diz economista
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Ontem (11), a Ford anunciou que vai encerrar a produção de carros no Brasil. Até o fim deste ano, serão fechadas as fábricas de Taubaté (SP) -- unidade de motores, Camaçari (BA) -- produção dos modelos EcoSport e Ka, e Horizonte (CE) -- onde são montados os jipes da marca Troller. A empresa vai manter seu centro de desenvolvimento de produtos, na Bahia, o campo de testes, em Tatuí (SP), e a sede administrativa, em São Paulo (SP). Cerca de 5 mil funcionários devem ser afetados na América do Sul, segundo a companhia. O Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari (BA), afirma que 10 mil trabalhadores serão atingidos apenas por lá.
Em Varginha, as duas fábricas que atendem o setor automobilístico foram consultadas pelo Jornal de Vanguarda sobre possíveis impactos locais da decisão, mas não se manifestaram. Entretanto, funcionários que preferiram não se identificar disseram não acreditar em prejuízos porque as fábricas atendem majoritariamente a Fiat.
Nesta terça-feira 12, o economista Marçal Serafim Cândido analisou a decisão da Ford, comentou o sinal amarelo para o setor -- especialmente por conta do chamado custo Brasil, e falou, ainda, sobre outra decisão que tem a ver com redução de empregos: o Banco do Brasil vai fechar agências e pretende cortar 5 mil funcionários.
Imagem: Agência Brasil
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